29 de abril de 2008

Energia Renovável - Oceanos (parte II)

Conservação da energia das correntes marítimas

As possibilidades para o equilíbrio com a movimentação das águas podem variar. As hélices são acionadas pelas acelerações que acontecem aleatoriamente na dinâmica das correntes oceânicas.

One the greatest untapped energy resources in the world is the motion of the ocean. And while floating wind turbines and wave-powered generators are being explored throughout the world, there still remains one largely untapped power source, the underwater ocean currents. Well researchers at the Center of Excellence in Ocean Energy Technology have developed what they believe is a technology to allow them to use the Gulf Stream currents that could conceivably cover all of Florida’s energy needs.

The idea is to have underwater turbines placed right in the middle of the Gulf Stream current. The turbines are designed to be about 100 feet in diameter. These will be connected to a buoy that holds the electricity generating equipment. The gulf stream carries billions of gallons per minute, so the impact of these turbines would be minimal if negligible to the current itself.

Now granted, installing all these turbines will take time and significant research, which is why the team is hard at work developing a considerably smaller prototype version that they hope will provide them with enough data to assess whether installing such a system will have an impact in the ocean current, and, just as importantly, all the sealife moving through the area.

Fonte: www.inhabitat.com

27 de abril de 2008

Cuba, China e o "Mal da Discussão Desfocada"

O que a mídia não conta...

...Graças à engenhosidade dos cubanos, aos esforços que contaram com o apoio da população e às novas relações comerciais com países como a Venezuela e a China, Cuba dispõe de uma economia mais forte e conseguiu resolver seu problema energético. Graças à “Revolução energética”, lançada em 2006, que consistiu em substituir as lâmpadas e os antigos eletrodomésticos, como televisores, refrigeradores, ventiladores e outros aparelhos elétricos, por produtos mais modernos cujo consumo é menor, milhões de cubanos foram beneficiados por toda uma gama de produtos eletrodomésticos novos com preços subvencionados pelo Estado, ou seja, abaixo de seu valor de mercado.

Atualmente, a economia de energia que foi conseguida permite enfrentar a demanda da população, o que explica a eliminação progressiva das restrições quanto à aquisição de novos aparelhos eletrodomésticos, computadores e outros, como reprodutores de vídeo. Assim, os cubanos têm acesso a uma seleção mais ampla de bens de consumo. Portanto, as limitações tinham como explicação apenas um fator econômico, isto é, uma produção de energia insuficiente. A imprensa ocidental não se incomodou em abordar estes elementos ao tratar do tema.

A mídia apressou-se em sublinhar, com razão, que muitos cubanos não poderiam ter acesso aos artigos à venda pelo valor de mercado devido ao seu elevado custo com respeito ao salário relativamente modesto vigente em Cuba. Não obstante, esta realidade concerne a uma parte imensa da população mundial, que vive na pobreza e cujas principais preocupações não são adquirir um reprodutor de DVD ou um microondas, mas, sim, comer três vezes por dia e ter acesso a saúde e educação, angústias inexistentes em Cuba.

Assim, segundo o último relatório da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) sobre a insegurança alimentar no mundo, 854 milhões de pessoas em todo o planeta, entre elas 9 milhões nos países industrializados, sofrem de desnutrição. No continente americano somente três países já alcançaram os objetivos da Cúpula Mundial da Alimentação 2015: Cuba, Guiana e Peru. Segundo a Unesco, atualmente, um de cada cinco adultos no mundo não é alfabetizado, ou seja 774 milhões de pessoas, e 74 milhões de crianças carecem de escolas. Segundo a Unicef, a cada dia mais de 26.000 crianças menores de cinco anos morrem de fome ou de doenças curáveis, ou seja 9,7 milhões de crianças por ano. Nenhum cubano faz parte destas listas...


Confira a matéria completa pelo link abaixo.

Fonte: Agência Carta Maior

Revirando a Teoria diz...

Muito ainda será discutido e registrado pela grande mídia sobre povos como os chineses, indianos e cubanos. Aliás, para os chineses parece que já começou com as declarações de apoio aos Tibetanos e boicote aos eventos da tocha olímpica pelo mundo.

Vai ser imensa a dedicação da imprensa mundial em execrar o estilo de vida e a cultura chinesa de modo geral. O duro é começar engolir qualquer ladainha, tipo "chinês trabalha por qualquer miséria" ou "a China só cresce porque tem mão-de-obra barata", e por aí vai.

Mas então, quais as questões e assuntos que realmente devem ser debatidos??
Por exemplo:
1) Quais mecanismos a China utiliza para incorporar a gestão e a tecnologia das multinacionais?
2) Como o Estado Chinês atua na determinação das políticas fiscais e monetárias que regem essa economia que cresce, em média, quase 10% ao ano?
3) Como funcionam os instrumentos de distribuição de conhecimento e de renda na China?
4) Como se organizam e se relacionam o povo chinês? Será que o fato de serem budistas e confucionistas alteram seus princípios e suas manifestações culturais?

A verdade é que a mídia está e estará evitando uma discussão como essa. Isso, por opção mesmo, como já sabemos. Esse câncer costuma ser lembrado nos artigos do jornalista Luis Nassif e do geógrafo Elias Jabbour e aqui vamos nomeá-lo de "Mal da Discussão Desfocada" ou, porque não, de "Doença da Discussão Desfocada".

Atinge quase a totalidade dos brasileiros. Na verdade, é crônica principalmente nas pessoas que costumam formar sua opinião embasados numa notícia da Globo, da Veja, da Folha, do Estadão e cia. Ou seja, quase o país inteiro. O "MDD" estraga todas as tentativas de entendimento e conciliação política entre amigos num bar, por exemplo.

Entretanto, é fato que a liderança econômica chinesa tende a se firmar em longo prazo. A capacidade do modelo de organização do povo chinês será posta à prova contra o modelo de desenvolvimento capitalista vigente. Talvez seja necessária uma nova roupagem, pois o debate capitalismo versus socialismo foi o mais prejudicado pelo "MDD", e as definições tanto de socialismo quanto de Estado Socialista perderam seu sentido original e hoje estão indissociáveis do socialismo da URSS. Falar em socialismo é lembrar daquela época e daquela história. Ninguém sabe o que veio antes nem depois, "...sabe-se que não deu certo, e pronto".

Daqui pra frente, vai ser comum a grande mídia caracterizar o modelo chinês como capitalista. É nesse momento que se faz necessário retomar as definições de mercado de exportações, socialismo de mercado e economia planificada. O modelo de crescimento da China pode ser muita coisa, mas simplesmente capitalista não é. A reforma agrária chinesa aconteceu na década de 70 com Deng Xiaoping. A infra-estrutura industrial foi armada já faz algum tempo, por meio de uma série de mecanismos de relacionamento interno e integração nacional. Mas o dado que fala por si é: das 500 maiores empresas chinesas, mais de 400 são estatais.

Haverá dedicação intensa da grande mídia em ocultar as características e as ações de caráter socialista que vêm sendo realizadas na China. Além, de aos poucos ir misturando definições básicas de uma discussão, assim torna-se impossível diferenciar conceitos simples como modelo de produção capitalista e modelo de produção para exportação. É esse mecanismo que fomenta o "MDD" nas pessoas e, até mesmo, em nossos amigos e parentes. O "MDD" é perigosíssimo, pode-se passar horas em debates calorosos sem resultar num aprendizado decente.

26 de abril de 2008

Zaha Hadid e as críticas

Toda arte é construída por pessoas. Muitos são seguidores de tudo aquilo já observado e registrado. Outros seres humanos não, possuem um dom genial em alguma determinada área, são os mestres. É comum o Revirando a Teoria mencionar a importância e os feitos dos mestres. Entretanto, uma investigação mais cuidadosa sobre o mundo da arquitetura pode nos revelar uma faceta estranha, ou até mesmo vulgar, daqueles que constituem esse universo - os arquitetos.

Não é raro encontrar críticas ferrenhas até mesmo aos mais criativos no assunto, como a conhecida iraquiana Zaha Hadid. E olha que esse blog adora criticar tudo, mas criticar essa mulher é o mesmo que um escritor falar mal do Guimarães Rosa, ou um pintor criticar o Salvador Dali, ou um violonista criticar o Yamandú. Pegou?

Sendo assim, o
Revirando a Teoria resolveu postar mais três projetos recentes da mulher. Em suma, "See for yourself!!"

1) Performing Arts Centre in Abu Dhabi

The Performing Arts Center will be part of a multi-billion dollar cultural district with other buildings by Frank Gehry, Jean Nouvel, and Tadao Ando. In her own words, Zaha Hadid describes the structure as a “biological analogy” whose primary components (branches, stems, fruits, and leaves) are then “transformed from these abstract diagrams into architectonic design.” We can only hope that such poetic biomimicry will be translated into green functions, materials, and technologies as well.



2) Guggenheim Hermitage Museum in Vilnius, Lithuania

The museums sculptural volume is designed along Zaha Hadid’s characteristic conceptual terms of fluidity, velocity and lightness. The building appears like a mystical object floating above the extensive artificial landscape strip, seemingly defying gravity by exposing dramatic undercuts towards the surrounding entrance plazas. Large activated green fields flow around the museums sculptural mass, underlining its enigmatic presence with curvilinear lines echoing the elongated contours of the building. Contrasting with the vertical business district skyline it is a manifestation of Vilnius’ new cultural significance.

A glossy metallic building envelope registers the underlying main programmatic units which are articulated as inlays within the compact overall form. The sub volumes are expressed through folds and protrusions in the facades modulation, creating multiple ways of reading the building as a whole that is constituted by its integral parts. These parts reflect the various institutions and bodies that are combined within the museum, such as the Hermitage, the Guggenheim as well as the city of Vilnius. In the interior a canyon like air space allows for architecturally refined communication and circulation spaces mirroring the Fluxus spirit of informality and vivacity surrounding art.


Video do Guggenheim Hermitage Museum na Lituânia:


3) Civil Court in Madrid

The building will become a significant focal point in the masterplan for the city’s Campus de la Justicia area. It is of course the intelligent façade that caught our eye with this design. Made of metallic panels, this double-ventilated envelope is a dynamic, moving component that will respond to the environment by opening and closing. We only have an abstract understanding based on the architect’s website, but it sounds like heating, cooling and ventilation will all be moderated and control through this intelligent façade. On the roof, these metal panels will include integrate photovoltaic cells.

The proposed 74,500 square meter (~800,000 square foot) building features a spiraling semi-circular atrium that overlooks an interior public courtyard. This space is meant to draw visitors and connect the building with the surrounding campus. The atrium also brings natural light down through the building and into court rooms.

The project is slated for completion within two years and, as with all of Hadid's extreme design, we definitely plan to follow the progress and check it out in its final form. Always interesting and thought provoking (both good and bad), there is something about the work of this architect that just keeps her in our sights. It will be interesting to see if her latest design for Madrid takes shape with sustainability in mind.


Video do projeto da Corte Civil de Madrid:

25 de abril de 2008

Paul Singer e a Economia Solidária

A Economia Solidária é uma alternativa ao modelo de organizações "capitalistas" em vigor. Na economia solidária não existem patrões e empregados, todos são donos e funcionários do negócio, e o objetivo principal não é a geração de lucro, mas sim a melhoria da vida dos membros do empreendimento solidário. O conceito de Economia Solidária, apresentado abaixo, foi desenvolvido por Paul Singer:

"Economia Solidária é uma forma de produção, consumo e distribuição de riqueza (economia) centrada na valorização do ser humano - e não do capital - de base associativista e cooperativista, voltada para a produção, consumo e comercialização de bens e serviços, de modo autogerido, tendo como finalidade a reprodução ampliada da vida. Assim, nesta economia, o trabalho se transforma num meio de libertação humana dentro de um processo de democratização econômica, criando uma alternativa à dimensão alienante e assalariada das relações do trabalho capitalista."

Campanha Nacional de Divulgalção da Economia Solidária






Introdução da entrevista de Paul Singer para Paulo Donizetti de Souza publicada na Revista Brasil (leia a entrevista aqui)
Paul Singer figura, possivelmente, entre os mais conceituados intelectuais do Brasil. Sua obra é ingrediente obrigatório na biblioteca de quem queira entender o Brasil. Com a fala serena de um mestre, Singer fala de seu país
com a coerência que o acompanha em mais de meio século de militância política de esquerda. Critica com pesar, mas sem meias palavras, os rumos da economia. Fala dos vacilos do governo e do PT; e torce pela reeleição de Lula.
Esse brasileiro nascido na Áustria há 74 anos já foi metalúrgico (eletrotécnico), é um dos fundadores do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap) junto com intelectuais da academia perseguidos pelo regime militar. Professor da Unesp e da FEA/USP, foi secretário de Planejamento paulistano na gestão de Luiza Erundina e, desde 2003, comanda a Secretaria Nacional de Economia Solidária criada pelo atual governo dentro do Ministério do Trabalho. Para Paul Singer, a economia solidária não é mera alternativa para gerar ocupação em tempos de crise, como pensam alguns, mas uma ferramenta de construção de um novo modelo econômico pautado pelo humanismo, a justiça social, a cooperação mútua e a solidariedade.

Entrevista com Paul Singer (Trecho do documentário "A Cura" de David Calderoni)



Links relacionados:
Paul Singer na wikipedia
Economia Solidária na wikipédia
Fórum Brasileiro de Economia Solidária
Ecosol
Secretaria Nacional de Economia Solidária
Estudo sobre Paul Singer

Patch Adams - o sábio

Dia 05 de Novembro de 2007 aconteceu o Roda Viva da TV Cultura com o médico revolucionário Patch Adams - na verdade, um mestre da sabedoria!!... Programa memorável.

Patch Adams Roda-Viva 2007 - parte 1

Patch Adams Roda-Viva 2007 - parte 2
Patch Adams Roda-Viva 2007 - parte 3
Patch Adams Roda-Viva 2007 - parte 4
Patch Adams Roda-Viva 2007 - parte 5


Patch Adams Roda-Viva 2007 - parte 6 ---> A revelação:


Patch Adams Roda-Viva 2007 - parte 7
Patch Adams Roda-Viva 2007 - parte 8
Patch Adams Roda-Viva 2007 - parte 9
Patch Adams Roda-Viva 2007 - parte 10 - Final

Patch Adams dá uma aula de história e política. Em todos os momentos da entrevista, o médico tentou conduzir a conversa para temas críticos - como o jogo midiático, as imposições econômicas sobre o Terceiro Mundo e o questionamento do arranjo social contemporâneo - que realmente devem ser debatidos pela mídia.

24 de abril de 2008

Carta da Terra

PREÂMBULO
Estamos diante de um momento crítico na história da Terra, numa época em que a humanidade deve escolher o seu futuro. À medida que o mundo torna-se cada vez mais interdependente e frágil, o futuro enfrenta, ao mesmo tempo, grandes perigos e grandes promessas. Para seguir adiante, devemos reconhecer que no meio da uma magnífica diversidade de culturas e formas de vida, somos uma família humana e uma comunidade terrestre com um destino comum. Devemos somar forças para gerar uma sociedade sustentável global baseada no respeito pela natureza, nos direitos humanos universais, na justiça econômica e numa cultura da paz. Para chegar a este propósito, é imperativo que, nós, os povos da Terra, declaremos nossa responsabilidade uns para com os outros, com a grande comunidade da vida, e com as futuras gerações.

Terra, Nosso Lar
A humanidade é parte de um vasto universo em evolução. A Terra, nosso lar, está viva com uma comunidade de vida única. As forças da natureza fazem da existência uma aventura exigente e incerta, mas a Terra providenciou as condições essenciais para a evolução da vida. A capacidade de recuperação da comunidade da vida e o bem-estar da humanidade dependem da preservação de uma biosfera saudável com todos seus sistemas ecológicos, uma rica variedade de plantas e animais, solos férteis, águas puras e ar limpo. O meio ambiente global com seus recursos finitos é uma preocupação comum de todas as pessoas. A proteção da vitalidade, diversidade e beleza da Terra é um dever sagrado.

A Situação Global
Os padrões dominantes de produção e consumo estão causando devastação ambiental, redução dos recursos e uma massiva extinção de espécies. Comunidades estão sendo arruinadas. Os benefícios do desenvolvimento não estão sendo divididos eqüitativamente e o fosso entre ricos e pobres está aumentando. A injustiça, a pobreza, a ignorância e os conflitos violentos têm aumentado e é causa de grande sofrimento. O crescimento sem precedentes da população humana tem sobrecarregado os sistemas ecológico e social. As bases da segurança global estão ameaçadas. Essas tendências são perigosas, mas não inevitáveis.

Desafios Para o Futuro
A escolha é nossa: formar uma aliança global para cuidar da Terra e uns dos outros, ou arriscar a nossa destruição e a da diversidade da vida. São necessárias mudanças fundamentais dos nossos valores, instituições e modos de vida. Devemos entender que quando as necessidades básicas forem atingidas, o desenvolvimento humano é primariamente ser mais, não, ter mais. Temos o conhecimento e a tecnologia necessários para abastecer a todos e reduzir nossos impactos ao meio ambiente. O surgimento de uma sociedade civil global está criando novas oportunidades para construir um mundo democrático e humano. Nossos desafios, ambientais, econômicos, políticos, sociais e espirituais estão interligados, e juntos podemos forjar soluções includentes.

Responsabilidade Universal
Para realizar estas aspirações devemos decidir viver com um sentido de responsabilidade universal, identificando-nos com toda a comunidade terrestre bem como com nossa comunidade local. Somos ao mesmo tempo cidadãos de nações diferentes e de um mundo no qual, a dimensão local e global estão ligadas. Cada um comparte responsabilidade pelo presente e pelo futuro, pelo bem estar da família humana e do grande mundo dos seres vivos. O espírito de solidariedade humana e de parentesco com toda a vida é fortalecido quando vivemos com reverência o mistério da existência, com gratidão pelo presente da vida, e com humildade considerando o lugar que ocupa o ser humano na natureza.
Necessitamos com urgência de uma visão de valores básicos para proporcionar um fundamento ético à emergente comunidade mundial. Portanto, juntos na esperança, afirmamos os seguintes princípios, todos interdependentes, visando um modo de vida sustentável como critério comum, através dos quais a conduta de todos os indivíduos, organizações, empresas de negócios, governos, e instituições transnacionais será guiada e avaliada.

PRINCÍPIOS

I. RESPEITAR E CUIDAR DA COMUNIDADE DE VIDA
1. Respeitar a Terra e a vida em toda sua diversidade.
a. Reconhecer que todos os seres são interligados e cada forma de vida tem valor, independentemente do uso humano.
b. Afirmar a fé na dignidade inerente de todos os seres humanos e no potencial intelectual, artístico, ético e espiritual da humanidade.
2. Cuidar da comunidade da vida com compreensão, compaixão e amor.
a. Aceitar que com o direito de possuir, administrar e usar os recursos naturais vem o dever de impedir o dano causado ao meio ambiente e de proteger o direito das pessoas.
b. Afirmar que, o aumento da liberdade, dos conhecimentos e do poder comporta responsabilidade na promoção do bem comum.
3. Construir sociedades democráticas que sejam justas, participativas, sustentáveis e pacíficas.
a. Assegurar que as comunidades em todos níveis garantam os direitos humanos e as liberdades fundamentais e dar a cada a oportunidade de realizar seu pleno potencial.
b. Promover a justiça econômica propiciando a todos a consecução de uma subsistência significativa e segura, que seja ecologicamente responsável.
4. Garantir a generosidade e a beleza da Terra para as atuais e as futuras gerações.
a. Reconhecer que a liberdade de ação de cada geração é condicionada pelas necessidades das gerações futuras.
b. Transmitir às futuras gerações valores, tradições e instituições que apóiem, a longo termo, a prosperidade das comunidades humanas e ecológicas da Terra.
Para poder cumprir estes quatro extensos compromissos, é necessário:

II. INTEGRIDADE ECOLÓGICA
5. Proteger e restaurar a integridade dos sistemas ecológicos da Terra, com especial preocupação pela diversidade biológica e pelos processos naturais que sustentam a vida.
a. Adotar planos e regulações de desenvolvimento sustentável em todos os níveis que façam com que a conservação ambiental e a reabilitação sejam parte integral de todas as iniciativas de desenvolvimento.
b. Estabelecer e proteger as reservas com uma natureza viável e da biosfera, incluindo terras selvagens e áreas marinhas, para proteger os sistemas de sustento à vida da Terra, manter a biodiversidade e preservar nossa herança natural.
c. Promover a recuperação de espécies e ecossistemas em perigo.
d. Controlar e erradicar organismos não-nativos ou modificados geneticamente que causem dano às espécies nativas, ao meio ambiente, e prevenir a introdução desses organismos daninhos.
e. Manejar o uso de recursos renováveis como a água, solo, produtos florestais e a vida marinha com maneiras que não excedam as taxas de regeneração e que protejam a sanidade dos ecossistemas.
f. Manejar a extração e uso de recursos não renováveis como minerais e combustíveis fósseis de forma que diminua a exaustão e não cause sério dano ambiental.
6. Prevenir o dano ao ambiente como o melhor método de proteção ambiental e quando o conhecimento for limitado, tomar o caminho da prudência.
a. Orientar ações para evitar a possibilidade de sérios ou irreversíveis danos ambientais mesmo quando a informação científica seja incompleta ou não conclusiva.
b. Impor o ônus da prova àqueles que afirmam que a atividade proposta não causará dano significativo e fazer com que os grupos sejam responsabilizados pelo dano ambiental.
c. Garantir que a decisão a ser tomada se oriente pelas conseqüências humanas globais, cumulativas, de longo termo, indiretas e de longa distância.
d. Impedir a poluição de qualquer parte do meio ambiente e não permitir o aumento de substâncias radioativas, tóxicas ou outras substâncias perigosas.
e. Evitar que atividades militares causem dano ao meio ambiente.
7. Adotar padrões de produção, consumo e reprodução que protejam as capacidades regenerativas da Terra, os direitos humanos e o bem-estar comunitário.
a. Reduzir, reutilizar e reciclar materiais usados nos sistemas de produção e consumo e garantir que os resíduos possam ser assimilados pelos sistemas ecológicos.
b. Atuar com restrição e eficiência no uso de energia e recorrer cada vez mais aos recursos energéticos renováveis como a energia solar e do vento.
c. Promover o desenvolvimento, a adoção e a transferência eqüitativa de tecnologias ambientais saudáveis.
d. Incluir totalmente os custos ambientais e sociais de bens e serviços no preço de venda e habilitar aos consumidores identificar produtos que satisfaçam as mais altas normas sociais e ambientais.
e. Garantir acesso universal ao cuidado da saúde que fomente a saúde reprodutiva e a reprodução responsável.
f. Adotar estilos de vida que acentuem a qualidade de vida e o suficiente material num mundo finito.
8. Avançar o estudo da sustentabilidade ecológica e promover a troca aberta e uma ampla aplicação do conhecimento adquirido.
a. Apoiar a cooperação científica e técnica internacional relacionada à sustentabilidade, com especial atenção às necessidades das nações em desenvolvimento.
b. Reconhecer e preservar os conhecimentos tradicionais e a sabedoria espiritual em todas as culturas que contribuem para a proteção ambiental e o bem-estar humano.
c. Garantir que informações de vital importância para a saúde humana e para a proteção ambiental, incluindo informação genética, estejam disponíveis ao domínio público.

III. JUSTIÇA SOCIAL E ECONÔMICA
9. Erradicar a pobreza como um imperativo ético, social, econômico e ambiental.
a. Garantir o direito à água potável, ao ar puro, à segurança alimentar, aos solos não contaminados, ao abrigo e saneamento seguro, distribuindo os recursos nacionais e internacionais requeridos.
b. Prover cada ser humano de educação e recursos para assegurar uma subsistência sustentável, e dar seguro social [médico] e segurança coletiva a todos aqueles que não são capazes de manter-se a si mesmos.
c. Reconhecer ao ignorado, proteger o vulnerável, servir àqueles que sofrem, e permitir-lhes desenvolver suas capacidades e alcançar suas aspirações.
10. Garantir que as atividades econômicas e instituições em todos os níveis promovam o desenvolvimento humano de forma eqüitativa e sustentável.
a. Promover a distribuição eqüitativa da riqueza dentro e entre nações.
b. Incrementar os recursos intelectuais, financeiros, técnicos e sociais das nações em desenvolvimento e aliviar as dívidas internacionais onerosas.
c. Garantir que todas as transações comerciais apóiem o uso de recursos sustentáveis, a proteção ambiental e normas laborais progressistas.
d. Exigir que corporações multinacionais e organizações financeiras internacionais atuem com transparência em benefício do bem comum e responsabilizá-las pelas conseqüências de suas atividades.
11. Afirmar a igualdade e a eqüidade de gênero como pré-requisitos para o desenvolvimento sustentável e assegurar o acesso universal à educação, ao cuidado da saúde e às oportunidades econômicas.
a. Assegurar os direitos humanos das mulheres e das meninas e acabar com toda violência contra elas.
b. Promover a participação ativa das mulheres em todos os aspectos da vida econômica, política, civil, social e cultural como parceiros plenos e paritários, tomadores de decisão, líderes e beneficiários.
c. Fortalecer as famílias e garantir a segurança e a criação amorosa de todos os membros da família.
12. Defender, sem discriminação, os direitos de todas as pessoas a um ambiente natural e social, capaz de assegurar a dignidade humana, a saúde corporal e o bem-estar espiritual, dando especial atenção aos direitos dos povos indígenas e minorias.
a. Eliminar a discriminação em todas suas formas, como as baseadas na raça, cor, gênero, orientação sexual, religião, idioma e origem nacional, étnica ou social.
b. Afirmar o direito dos povos indígenas à sua espiritualidade, conhecimentos, terras e recursos, assim como às suas práticas relacionadas a formas sustentáveis de vida.
c. Honrar e apoiar os jovens das nossas comunidades, habilitando-os para cumprir seu papel essencial na criação de sociedades sustentáveis.
d. Proteger e restaurar lugares notáveis, de significado cultural e espiritual.

IV.DEMOCRACIA, NÃO VIOLÊNCIA E PAZ
13. Fortalecer as instituições democráticas em todos os níveis e proporcionar-lhes transparência e prestação de contas no exercício do governo, a participação inclusiva na tomada de decisões e no acesso à justiça.
a. Defender o direito a todas as pessoas de receber informação clara e oportuna sobre assuntos ambientais e todos os planos de desenvolvimento e atividades que poderiam afetá-las ou nos quais tivessem interesse.
b. Apoiar sociedades locais, regionais e globais e promover a participação significativa de todos os indivíduos e organizações na toma de decisões.
c. Proteger os direitos à liberdade de opinião, de expressão, de assembléia pacífica, de associação e de oposição [ou discordância].
d. Instituir o acesso efetivo e eficiente a procedimentos administrativos e judiciais independentes, incluindo mediação e retificação dos danos ambientais e da ameaça de tais danos.
e. Eliminar a corrupção em todas as instituições públicas e privadas.
f. Fortalecer as comunidades locais, habilitando-as a cuidar dos seus próprios ambientes e designar responsabilidades ambientais a nível governamental onde possam ser cumpridas mais efetivamente.
14. Integrar na educação formal e aprendizagem ao longo da vida, os conhecimentos, valores e habilidades necessárias para um modo de vida sustentável.
a. Oferecer a todos, especialmente a crianças e a jovens, oportunidades educativas que possibilite contribuir ativamente para o desenvolvimento sustentável.
b. Promover a contribuição das artes e humanidades assim como das ciências na educação sustentável.
c. Intensificar o papel dos meios de comunicação de massas no sentido de aumentar a conscientização dos desafios ecológicos e sociais.
d. Reconhecer a importância da educação moral e espiritual para uma subsistência sustentável.
15. Tratar todos os seres vivos com respeito e consideração.
a. Impedir crueldades aos animais mantidos em sociedades humanas e diminuir seus sofrimentos.
b. Proteger animais selvagens de métodos de caça, armadilhas e pesca que causem sofrimento externo, prolongado o evitável.
16. Promover uma cultura de tolerância, não violência e paz.
a. Estimular e apoiar o entendimento mútuo, a solidariedade e a cooperação entre todas as pessoas, dentro das e entre as nações.
b. Implementar estratégias amplas para prevenir conflitos violentos e usar a colaboração na resolução de problemas para manejar e resolver conflitos ambientais e outras disputas.
c. Desmilitarizar os sistemas de segurança nacional até chegar ao nível de uma postura não-provocativa da defesa e converter os recursos militares em propósitos pacíficos, incluindo restauração ecológica.
d. Eliminar armas nucleares, biológicas e tóxicas e outras armas de destruição em massa.
e. Assegurar que o uso do espaço orbital e cósmico mantenha a proteção ambiental e a paz.
f. Reconhecer que a paz é a plenitude criada por relações corretas consigo mesmo, com outras pessoas, outras culturas, outras vidas, com a Terra e com a totalidade maior da qual somos parte.

O CAMINHO ADIANTE
Como nunca antes na história, o destino comum nos conclama a buscar um novo começo. Tal renovação é a promessa dos princípios da Carta da Terra. Para cumprir esta promessa, temos que nos comprometer a adotar e promover os valores e objetivos da Carta.
Isto requer uma mudança na mente e no coração. Requer um novo sentido de interdependência global e de responsabilidade universal. Devemos desenvolver e aplicar com imaginação a visão de um modo de vida sustentável aos níveis local, nacional, regional e global. Nossa diversidade cultural é uma herança preciosa, e diferentes culturas encontrarão suas próprias e distintas formas de realizar esta visão. Devemos aprofundar e expandir o diálogo global gerado pela Carta da Terra, porque temos muito que aprender a partir da busca iminente e conjunta por verdade e sabedoria.
A vida muitas vezes envolve tensões entre valores importantes. Isto pode significar escolhas difíceis. Porém, necessitamos encontrar caminhos para harmonizar a diversidade com a unidade, o exercício da liberdade com o bem comum, objetivos de curto prazo com metas de longo prazo. Todo indivíduo, família, organização e comunidade têm um papel vital a desempenhar. As artes, as ciências, as religiões, as instituições educativas, os meios de comunicação, as empresas, as organizações não-governamentais e os governos são todos chamados a oferecer uma liderança criativa. A parceria entre governo, sociedade civil e empresas é essencial para uma governabilidade efetiva.
Para construir uma comunidade global sustentável, as nações do mundo devem renovar seu compromisso com as Nações Unidas, cumprir com suas obrigações respeitando os acordos internacionais existentes e apoiar a implementação dos princípios da Carta da Terra com um instrumento internacional legalmente unificador quanto ao ambiente e ao desenvolvimento.

Que o nosso tempo seja lembrado pelo despertar de uma nova reverência face à vida, pelo compromisso firme de alcançar a sustentabilidade, a intensificação da luta pela justiça e pela paz, e a alegre celebração da vida.

The Temple of Vedic Planetarium, India

The Temple of Vedic Planetarium, Mayapur, India
…to be the World’s tallest Hindu temple.

The focal point of Indian architecture, like its culture, has always been religious in nature. Just as the Indian economic boom is bringing incredible economic and architectural growth in the secular area, so has Indian religious architecture started once again creating some of the worlds largest, massive, and most intricate religious architecture in world.

Now, plans are underway in Mayapur, West Bengal, located on the banks of the River Ganga near Navadvip, about 130 km north of Kolkata, to build another massive religious work: the tallest Hindu temple in the world, one of the largest religious buildings ever constructed (the largest being the Ankgor Wat Hindu temple in Cambodia), and one of the largest religious complexes to be built in last 200 years. A temple that, at 35 storeys, and will be just shy of the Pyramids in Giza in height, and without major repair is built to last over a thousand years –the Sri Mayapur Vedic Planetarium and Temple.

the temple includes a Planetarium and learning center, and is to be surrounded by a large Vedic Village, a Village Industrial Park, hotels and accomodations, and will house a large Vedic university, the Mayapur Centre of Gaudiya Vaishnavism.

Completion of the project would lead to several things, including spin-off benefits for the local economy, improvement in healthcare and education facilities, availability of micro credit to the people. The idea is to ensure that tourist arrivals in Mayapur goes up by “1,000 per cent by 2020″. With proper infrastructure in place, Mayapur could figure among the top-20 tourist destinations in India.

Material Construction of the Temple:

No steel /will be used in the building of the Temple. The entire structure will be built with bricks fired from Ganga silt. An ancient Bengali palace near Mayapur, built essentially this same way, still stands after nine hundred years without modern technology or restoration. Hence, the brickwork is a viable lasting solution.

The Temple will be built five meters above the highest recorded flood level of the Ganges. The entire structure rests atop a poured concrete slab 2.5 meters thick covering roughly four acres. This slab will act as a raft to literally float the building on the muddy Gangetic delta which makes up Mayapur.




The First Concept:
The Sri Mayapur Vedic Temple and Planetarium is planned to be one of the most striking examples of Vaishnavite architecture, hence it draws heavily from the architecture of Vaishnavite tradition. In the ten or so years, it has undergone a design evolution that is a fascinating story itself.

The Vedic Temple design was created to evoke Vedic architecture, the miniature of the cosmos, and be true to the exceptionally large, intracate and ornimentally detailed architecture depicted in art and scripture. The first design of this Temple was to emulate the architecture of Ayodhya, which was the capital city of Ram. The architecture of Ayodhya has been depicted as reflecting the Himalaya mountains in both color (white marble) and its massive, lofty spires.

Design and architecture of the Mandir

The temple is a modern interpretation of ancient Nagara (Northern) and Kalinga (Orissan) Hindu temple design. It has a consists of three connected domed structures.
The first, the Exhibition Hall, will include many exhibits, a large planetarium, and a Garuda stambha (a column supporting the carved image of Garuda.) The smallest of the three structures, the Exhibition Hall will be about nine stories high. Construction for the Exhibition hall has already begun.
The second building, the Kirtana Hall, will be approximately eighteen stories tall and features an enormous vyasana for Sri Prabhupada at its center.
The third structure, the Shikar, or main temple, will stand about thirty-five stories tall. This building will house a magnificent Deity chamber and a beautiful glass and marble gopuram.

After much debating, the Temple was once again redesigned to reflect the ancient city of Dvaraka, Krishna’s capital city, which according to legend was so diverse and beautiful in its architecture that it was said to have inspired the various temple traditions of India.

Also added to this design was the conception of the Vedic Village that would surround the Temple, where traditional craft and industry would be promoted, allowing villagers in one of the poorest parts of India educational, economic and cultural opportunities, as well as the concept of using this tributary of the Ganga River as it has traditionally been, a highway used to ferry pilgrims back and forth from the various pilgrimage sites that dot its banks. Hence a harbor and related facilities also was incorporated into the plan.




The fourth and final design change came about around 2000. As the project really started to pick up steam, and as project objectives were better realized, the Temple underwent a radical (especially for temples) design change.

It was to not only be grounded in the traditional architecture of Gura Desham, but it was to be an modern elaboaration on this style that would eschew any architectural norms and notions of beauty proffed by Western, Islamic and Buddhist styles, and would instead attempt to make a futuristic style of Hindu Bengali temple architecture.

This goal of modernizing Bengali architecture is not the first time ISKCON has attempted to revolutionize modern Temple architecture. They are indeed very good at thinking out of the box when it comes to futurizing ancient styles. The Sri Sri Radha Krishna Temple in Bengaluru (Bangalore), Karnataka state is a recently completed temple that is a modern take on traditional Dravidian architecture, incorporating both ancient and modern design and materials.



Temple of the Vedic Planetarium and Vedic Village

The Vedic Temple is just the crowning glory of the project, which also includes the establishment of the Vedic Village. The village is to be designed in three phases, phase one which will be developed concurrent to temple construction.

There are two major roads in the Vedic Village, Chaitanya Avenue, which leads to the main entrance, and Prabhupada Avenue, behind the temple which will lead to the Vedic University and Prabhupada’s Samadhi Mandir. Both roads and the village itself will be extensively landscaped. The village will see extensive dyking and drainage systems carefully integrated into the master plan. This area of Bengal is among the wettest spots on Earth, and has historically been prone to flooding.

An earthen dyke around the perimeter of the property, which will protect the whole township from floods. It will appear as a raised grassy area, reinforced on the outer side with rocks. A strengthened retaining wall on the Ganga side of the property will for flood protection, so that existing buildings can be retained intact.

Heavenly Harmonies
Any temple or sacred structure is traditionally considered as a bridge between heaven and earth. A formula that links the two is found in number, geometry and harmony which is encoded in the cosmology of the fixed stars and the moving planets. The Vedic Temple, like most Indian temples, incorporates this.

Pole Star Alignment

An example of the Temple as a planetarium is its alignment with the Pole Star. The Pole Star is the only stationary point in the sky, and everything else revolves around it, both day and night. The Pole Star sits at 23.5 degrees above the horizon, due North of the Temple. The Temple is designed so that when one stands at the South entrance and visually lines up the top of the gateway with the top of the kailasa upon the central sikhara, one will locate the Pole Star.

Spring and Autumn Equinoxes

March 21 and September 21 are known as the Spring Equinox and the Autumn Equinox respectively. They are singularly important days in the year since the Sun rises exactly opposite the East everywhere on Earth and sets exactly in the West. Also, everywhere on Earth experiences 12 hours of day and 12 hours of night, thus the equinoxes are days of perfect balance and harmony.

The alignment of the Temple to the four directions means that its relationship with the Sun will be strengthened on these two days each year, with the Sunrise occurring directly through the East Gate, falling at the feet of Sri Sri Radha Madhava sanctum sanctorum.

Size of the Mandir

The size that the temple will be is simply immense. A lot of the renderings don’t do justice to the scale of the project. Some comparisons with other major religious landmarks of the world:

Taj Mahal, India (17th Century):

St. Pauls Cathedral, London (16th Century):

St. Peters, Rome (16th Century):

The Great Pyramid of Giza, Egypt (2400B.C.)


The Project is to be completed by 2010-15 timeframe. Preliminary groundwork has begun.

Fonte: Indian Skyscrapers Blog
Veja a matéria completa pelo link.

20 de abril de 2008

Energia Renovável - Vento (parte II)

2 INOVAÇÕES da ENERGIA EÓLICA

Maglev - União entre o Eólico e o Magnético

Magnetic levitation is an extremely efficient system for wind energy. Here’s how it works: the vertically oriented blades of the wind turbine are suspended in the air above the base of the machine, replacing the need for ball bearings. The turbine uses “full-permanent” magnets, not electromagnets — therefore, it does not require electricty to run. The full-permanent magnet system employs neodymium (”rare earth”) magnets and there is no energy loss through friction. This also helps reduce maintenance costs and increases the lifespan of the generator.

Maglev wind turbines have several advantages over conventional wind turbines. For instance, they’re able to use winds with starting speeds as low as 1.5 meters per second (m/s). Also, they could operate in winds exceeding 40 m/s. Currently, the largest conventional wind turbines in the world produce only five megawatts of power. However, one large maglev wind turbine could generate one gigawatt of clean power, enough to supply energy to 750,000 homes. It would also increase generation capacity by 20% over conventional wind turbines and decrease operational costs by 50%. If that isn’t enough, the maglev wind turbines will be operational for about 500 years!

Construction began on the world’s largest production site for maglev wind turbines in central China on November 5, 2007. Zhongke Hengyuan Energy Technology has invested 400 million yuan in building this facility, which will produce maglev wind turbines with capacities ranging from 400 to 5,000 Watts. In the US, Arizona-based MagLev Wind Turbine Technologies will be manufacturing these turbines. Headed by long-time renewable energy researcher Ed Mazur, the company claims that it will be able to deliver clean power for less than one cent per kilowatt hour with this new technology. It also points out that building a single giant maglev wind turbine would reduce construction and maintenance costs and require much less land than hundreds of conventional turbines. The estimated cost of building this colossal structure is $53 million.




Quiet Revolution - Concepção adequada para a área urbana

Quiet Revolution Ltd has revolutionized the windmill with their new QuietRevolution wind turbine, the QR5. Not only is it one of the most visually appealing wind turbines available on the market, its small scale allows it to fit seamlessly into an urban environment, providing a renewable energy resource in places where space constraints previously made it impossible to hook up green power systems.

The genius of the QuietRevolution’s QR5 is its VAWT design, aka Vertical Axis Wind Turbine. The VAWT enables the QR5 to gather power from the winds near around buildings that are constantly changing directions. It is also quieter than your typical wind turbine because the tip speed is slower, due to the triple-helix design, which in turn allows it to be situated closer to buildings and on towers.

Exactly how big is the QuietRevolution Turbine you ask? Currently in production, the QR5 is 5m high and 3.1m in diameter. Two more sizes are currently being developed, the OR2.5 (2.5m x 2.5m) and the QR12 (12m x 6m). The QR5 is currently priced at £25,000, which includes the purchase of the wind turbine, integrated control electronics, peak power tracking, auto shutdown and generator. Depending on placement and wind speeds, the QR5 will pay for itself within 15 years or less.

The creative thinkers at QuietRevolution have taken the wind turbine one step further with their QuietRevolution Display. Through the use of LEDS and a unique firing sequence coordinated with the spinning of the blades, a full color video image can be displayed as if it is hanging in the middle of space.

Veja o vídeo no site: Quiet Revolution Wind Turbine




Fonte: www.inhabitat.com