Mostrando postagens com marcador Energia. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Energia. Mostrar todas as postagens

5 de maio de 2008

Energia Renovável - Vento (parte III)

O potencial eólico brasileiro é de 143,5 GW (GigaWatts), segundo um estudo da Centro de Pesquisa em Energia Elétrica (Cepel) do Ministério de Minas e Energia feito em 2005. O estudo levou em conta geradores de energia eólica de até 50 metros. Com o avanço tecnológico no setor, que permite geradores de até 80 metros atualmente no Brasil, o potencial cresceria mais ou menos 50%.


“Quanto mais alto, mais potencial eólico, já que vão diminuindo os problemas com relevo e rugosidade do solo”, afirma o pesquisa da Cepel Antônio Leite. Esse potencial de 143,5 GW representaria a geração de energia de 146 milhões de residência. Essa conta, no entanto, é só ilustrativa. A energia eólica não é energia firme, ou seja, com fornecimento constante. Assim, sua energia é armazenada em baterias ou trabalha em conjunto com as hidrelétricas, ajudando, por exemplo, no abastecimento dos reservatórios dessas usinas. O potencial instalado no Brasil é atualmente de 247,5 MW (MegaWatts), ou seja, 0,25% dos 99,7 GW gerados no país, segundo dados de dezembro de 2007. A tabela abaixo mostra dados de seis meses antes.

Usinas Eólicas em Operação
Usina Potência (kW) Município
Eólica de Prainha 10.000 Aquiraz - CE
Eólica de Taíba 5.000 São Gonçalo do Amarante - CE
Eólica-Elétrica Experimental do Morro do Camelinho 1.000 Gouveia - MG
Eólio - Elétrica de Palmas 2.500 Palmas - PR
Eólica de Fernando de Noronha 225 Fernando de Noronha - PE
Mucuripe 2.400 Fortaleza - CE
RN 15 - Rio do Fogo 49.300 Rio do Fogo - RN
Eólica de Bom Jardim 600 Bom Jardim da Serra - SC
Eólica Olinda 225 Olinda - PE
Parque Eólico do Horizonte 4.800 Água Doce - SC
Macau 1.800 Macau - RN
Eólica Água Doce 9.000 Água Doce - SC
Parque Eólico de Osório 50.000 Osório - RS
Parque Eólico Sangradouro 50.000 Osório - RS
Parque Eólico dos Índios 50.000 Osório - RS
Total: 15 Usina(s) Potência Total: 236.850 kW

O crescimento da capacidade instalada no país se deve em grande parte pelos incentivos que o governo federal tem dado para o assunto. O Programa de Incentivo a Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa), administrado pelo BNDES, trata-se de uma linha de crédito prevê financiamento de até 70% do investimento, excluindo apenas bens e serviços importados e a aquisição de terrenos. As condições do financiamento são TJLP mais 2% e até 1,5% de spread de risco ao ano. A carência de seis meses, após a entrada em operação comercial, amortização por dez anos e não-pagamento de juros durante a construção do empreendimento.

Entre no site do Proinfa - Programa de Incentivo a Fontes Alternativas de Energia Elétrica

Energias Renováveis no Brasil segundo o Proinfa

As fontes renováveis de energia terão participação cada vez mais relevante na matriz energética global nas próximas décadas. A crescente preocupação com as questões ambientais e o consenso mundial sobre a promoção do desenvolvimento em bases sustentáveis vêm estimulando a realização de pesquisas de desenvolvimento tecnológico que vislumbram a incorporação dos efeitos da aprendizagem e a conseqüente redução dos custos de geração dessas tecnologias.

O debate sobre o aumento da segurança no fornecimento de energia, impulsionado pelos efeitos de ordem ambiental e social da redução da dependência de combustíveis fósseis, contribui para o interesse mundial por soluções sustentáveis por meio da geração de energia oriunda de fontes limpas e renováveis. Nessa agenda, o Brasil ocupa posição destacada em função da sua liderança nas principais frentes de negociação e da significativa participação das fontes renováveis na sua matriz energética.

O Brasil apresenta situação privilegiada em termos de utilização de fontes renováveis de energia. No país, 43,9% da Oferta Interna de Energia (OIE) é renovável, enquanto a média mundial é de 14% e nos países desenvolvidos, de apenas 6%. A OIE, também denominada de matriz energética, representa toda a energia disponibilizada para ser transformada, distribuída e consumida nos processos produtivos do País.

O desenvolvimento dessas fontes ingressa em uma nova etapa no país com a implantação do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (PROINFA), criado no âmbito do Ministério de Minas e Energia (MME) pela Lei nº 10.438, de 26 de abril de 2002, e revisado pela Lei nº 10.762, de 11 de novembro de 2003. A iniciativa, de caráter estrutural, vai alavancar os ganhos de escala, a aprendizagem tecnológica, a competitividade industrial nos mercados interno e externo e, sobretudo, a identificação e a apropriação dos benefícios técnicos, ambientais e socioeconômicos na definição da competitividade econômico-energética de projetos de geração que utilizem fontes limpas e sustentáveis.

Energia Eólica no Brasil segundo o Proinfa
A também denominada energia dos ventos pode ser explicada, em termos físicos, como a energia cinética formada nas massas de ar em movimento. Seu aproveitamento é feito por meio da conversão da energia cinética de translação em energia cinética de rotação. Para a produção de energia elétrica, são utilizadas turbinas eólicas, também conhecidas como aerogeradores, e para a realização de trabalhos mecânicos (como o bombeamento de água ou a moagem do trigo), cata-ventos de diversos tipos.

As primeiras experiências para geração de eletricidade por meio dos ventos surgiram no final do século XIX. Em 1976, menos de um século após o início dos estudos, foi na Dinamarca, a primeira turbina eólica comercial ligada à rede elétrica pública. Atualmente, existem mais de 30.000 MW de capacidade instalada no mundo. A maioria dos projetos está localizada na Alemanha, na Dinamarca, na Espanha e nos Estados Unidos. No Brasil, os primeiros anemógrafos computadorizados e sensores especiais para medição do potencial eólico foram instalados no Ceará e em Fernando de Noronha (PE) no início dos anos 1990.

Dados do Atlas do Potencial Eólico Brasileiro apontam que o potencial eólico brasileiro indicativo é de 143.000 MW, sendo que 7.694,05 MW já foram autorizados. Atualmente, as usinas em operação tem capacidade instalada para gerar apenas 26,8 MW - o Ceará participa com quase 65% desta capacidade. As áreas com maior potencial eólico encontram-se nas regiões Nordeste, Sul e Sudeste.

Estima-se que o potencial eólico bruto mundial seja da ordem de 500.000 TWh/ano, o que significa mais de 30 vezes o atual consumo mundial de eletricidade. Desse potencial, no mínimo 10% é tecnicamente aproveitável, o que corresponde a cerca de quatro vezes o consumo mundial de eletricidade.

Fontes: ANEEL e MME.

Mais sobre energia eólica nos vídeos:

Turbina eólica silenciosa para a área urbana:


Turbina eólica para ventos de qualquer rumo e velocidade:

29 de abril de 2008

Energia Renovável - Oceanos (parte II)

Conservação da energia das correntes marítimas

As possibilidades para o equilíbrio com a movimentação das águas podem variar. As hélices são acionadas pelas acelerações que acontecem aleatoriamente na dinâmica das correntes oceânicas.

One the greatest untapped energy resources in the world is the motion of the ocean. And while floating wind turbines and wave-powered generators are being explored throughout the world, there still remains one largely untapped power source, the underwater ocean currents. Well researchers at the Center of Excellence in Ocean Energy Technology have developed what they believe is a technology to allow them to use the Gulf Stream currents that could conceivably cover all of Florida’s energy needs.

The idea is to have underwater turbines placed right in the middle of the Gulf Stream current. The turbines are designed to be about 100 feet in diameter. These will be connected to a buoy that holds the electricity generating equipment. The gulf stream carries billions of gallons per minute, so the impact of these turbines would be minimal if negligible to the current itself.

Now granted, installing all these turbines will take time and significant research, which is why the team is hard at work developing a considerably smaller prototype version that they hope will provide them with enough data to assess whether installing such a system will have an impact in the ocean current, and, just as importantly, all the sealife moving through the area.

Fonte: www.inhabitat.com

20 de abril de 2008

Energia Renovável - Vento (parte II)

2 INOVAÇÕES da ENERGIA EÓLICA

Maglev - União entre o Eólico e o Magnético

Magnetic levitation is an extremely efficient system for wind energy. Here’s how it works: the vertically oriented blades of the wind turbine are suspended in the air above the base of the machine, replacing the need for ball bearings. The turbine uses “full-permanent” magnets, not electromagnets — therefore, it does not require electricty to run. The full-permanent magnet system employs neodymium (”rare earth”) magnets and there is no energy loss through friction. This also helps reduce maintenance costs and increases the lifespan of the generator.

Maglev wind turbines have several advantages over conventional wind turbines. For instance, they’re able to use winds with starting speeds as low as 1.5 meters per second (m/s). Also, they could operate in winds exceeding 40 m/s. Currently, the largest conventional wind turbines in the world produce only five megawatts of power. However, one large maglev wind turbine could generate one gigawatt of clean power, enough to supply energy to 750,000 homes. It would also increase generation capacity by 20% over conventional wind turbines and decrease operational costs by 50%. If that isn’t enough, the maglev wind turbines will be operational for about 500 years!

Construction began on the world’s largest production site for maglev wind turbines in central China on November 5, 2007. Zhongke Hengyuan Energy Technology has invested 400 million yuan in building this facility, which will produce maglev wind turbines with capacities ranging from 400 to 5,000 Watts. In the US, Arizona-based MagLev Wind Turbine Technologies will be manufacturing these turbines. Headed by long-time renewable energy researcher Ed Mazur, the company claims that it will be able to deliver clean power for less than one cent per kilowatt hour with this new technology. It also points out that building a single giant maglev wind turbine would reduce construction and maintenance costs and require much less land than hundreds of conventional turbines. The estimated cost of building this colossal structure is $53 million.




Quiet Revolution - Concepção adequada para a área urbana

Quiet Revolution Ltd has revolutionized the windmill with their new QuietRevolution wind turbine, the QR5. Not only is it one of the most visually appealing wind turbines available on the market, its small scale allows it to fit seamlessly into an urban environment, providing a renewable energy resource in places where space constraints previously made it impossible to hook up green power systems.

The genius of the QuietRevolution’s QR5 is its VAWT design, aka Vertical Axis Wind Turbine. The VAWT enables the QR5 to gather power from the winds near around buildings that are constantly changing directions. It is also quieter than your typical wind turbine because the tip speed is slower, due to the triple-helix design, which in turn allows it to be situated closer to buildings and on towers.

Exactly how big is the QuietRevolution Turbine you ask? Currently in production, the QR5 is 5m high and 3.1m in diameter. Two more sizes are currently being developed, the OR2.5 (2.5m x 2.5m) and the QR12 (12m x 6m). The QR5 is currently priced at £25,000, which includes the purchase of the wind turbine, integrated control electronics, peak power tracking, auto shutdown and generator. Depending on placement and wind speeds, the QR5 will pay for itself within 15 years or less.

The creative thinkers at QuietRevolution have taken the wind turbine one step further with their QuietRevolution Display. Through the use of LEDS and a unique firing sequence coordinated with the spinning of the blades, a full color video image can be displayed as if it is hanging in the middle of space.

Veja o vídeo no site: Quiet Revolution Wind Turbine




Fonte: www.inhabitat.com

16 de abril de 2008

Brasil e o petróleo abundante...

O que diz a revista americana

A revista mensal World Oil, publicada há 90 anos em Houston, Texas, diz que sua equipe mantém "uma visão compartilhada, de oferecer conteúdo editorial superior sobre o mundo do petróleo". O artigo mencionado, Três supergigantescos campos descobertos na plataforma brasileira, é do editor colaborador Arthur Berman, ilustrado por um mapa (extraído do site da Petrobras; ver abaixo), um diagrama e um gráfico.

Pode ser consultado no endereço:
http://www.worldoil.com/magazine/MAGAZINE_DETAIL.asp?ART_ID=3450&MONTH_YEAR=Feb-2008.

"A petrobras anunciou recentemente três supergigantescos campos de petróleo na plataforma continental da Bacia de Campos. A companhia confirmou a descoberta de Tupi, no Bloco BM-S-11, em 8 de novembro de 2007 e afirmou que ele tem preservas recuperáveis prováveis entre 5 e 8 bilhões de barris de petróleo leve. Agora parece que outro campo petrolífero, possivelmente maior, batizado Carioca-Pão de Açúcar, foi descoberto 50 milhas (80 km) a oeste de Tupi. Uma terceira descoberta, o poço de Júpiter, foi anunciada em 21 de janeiro", escreveu Berman.

Terceiro campo depois de Ghawar e Burgan?

O artigo detalha as prospecções feitas na Bacia de Santos, sua localização e profundidade, a possível extensão do campo, quais os blocos de exploração que compreende, assim como as características do petróleo já descoberto. E prossegue:

"Caso as informações sobre o tamanho potencial da estrutura de Carioca-Pão de Açúcar comprovem a estimativa de 33 bilhões de barris de petróleo (entre 25 e 40 bilhões), e as reservas estimadas de Tupi e Júpiter sendo avaliadas em 6,5 bilhões de barris cada um (entre 5 e 8 bilhões), o bolo de Carioca-Pão de Açúcar seria o terceiro maior campo de petróleo do mundo", diz a revista. O primeiro, segundo o gráfico que ilustra a matéria, é o de Ghawar, na Arábia Saudita (65,1 bilhões de barris) e o segundo o de Greater Burgan, no Kuwait (46 bilhões). No mesmo gráfico, Tupi e Júpiter figuram em 43º e 44º lugares.

"Isto seria também o maior campo descoberto nos últimos 30 anos, enquanto Tupi e Júpiter figurariam como a sexta maior descoberta no mesmo período. Para efeito de comparação, Prudhoe Bay é o maior campo nos Estados Unidos, com 15,2 bilhões de barris de petróleo recuperável, e East Texas Field é o segundo, com 5,4 bilhões de barris", afirma ainda a revista.

O último parágrafo manifesta a opinião do autor, inquieto com a possível retirada de blocos-chave da nona rodada de leilões da ANP, que ele julga, "talvez", o tipo de "nacionalismo que alguns previram devido ao declínio das reservas mundiais de petróleo". Mas ele conclui com o que considera a "real mensagem dessas descobertas": "que não devemos perder de vista as bacias potenciais ainda desconhecidas, mas possivelmente grandes, que com freqüência são de exclusivo domínio de empresas petrolíferas nacionais".

Confira a reportagem completa aqui.

...de olho na gestão dos recursos naturais do Brasil!!

Ranking dos maiores campos de petróleos:


4 de abril de 2008

Energia Renovável - Oceanos

Diferença de temperatura entre a superfície e o fundo oceânico:


Energia mecânica das Marés:


Energia Renovável - Vento


Uma enorme tela estendida entre duas margens abruptas do lago Lagoda, na Rússia, lembra uma vela de navio enfunada pelo vento. Em tempos de procura de novas soluções no domínio das energias renováveis o arquiteto Laurie Chetwood propõe literalmente uma barragem eólica que recebe e canaliza o vento para uma turbina.

Com efeito, um dos inconvenientes que se aponta aos geradores de turbina, situados no alto de torres metálicas, é a agressão à paisagem: parques eólicos compostos por dezenas destas torres, quais florestas de aço. O autor deste projeto pensou então numa solução que fosse um misto de engenharia e escultura ou, se calhar, maioritariamente esta última. É, aliás, o próprio que afirma que a forma resultou da funcionalidade mas também do desejo de produzir algo escultural: é como um pássaro que molha o bico na água, não mais do que um pequeno ponto na paisagem.

O sistema é composto por uma tela de 25 metros de altura e 75 de largura suspensa por cabos que canaliza o vento para uma abertura central ligada a uma turbina acoplada, igualmente suspensa. Segundo os estudos efectuados, a forma côncava é particularmente eficaz na captura do vento. A semelhança com a forma de uma barragem hidroelétrica levou a que o projeto fosse apelidado de wind dam (barragem de vento). A construção deverá ser iniciada em 2008 e, se tudo correr de acordo com o planeado, está prevista outra barragem no mesmo local, um pouco mais acima.

Mas nem todos vêem o projeto com tanto optimismo e as polêmicas surgem. Alguns afirmam que a "barragem" é uma fraude porque revela uma total incompreensão dos princípios físicos da dinâmica de fluidos. Segundo estes, o que faz funcionar toda e qualquer barragem é a diferença de potencial: diferença de altitude no caso da água; diferença de pressão no caso do vento. Nas velas dos navios a diferença de pressão entre o lado de onde sopra o vento e o lado oposto é diminuta mas, como a área é muito grande, resulta numa força de impulso.

Sendo assim, no caso presente a tela apenas aumentará a velocidade do vento, nunca a pressão, pelo que o sistema se comportará como um vulgar gerador eólico. De inovador, então, apenas a forma escultural...

Energia Renovável - Sol

The Solar Mission Project is the realisation of large-scale clean green renewable energy generation from the world’s first 200MW solar thermal power station using innovative Solar Tower technology.

One 200MW power station will provide enough electricity to around 200,000 typical Australian households and will abate over 900,000 tonnes of greenhouse producing gases from entering the environment annually.

The monolithic scale of the project is sure to attract world attention and add value to the construction of the power station through tourism and associated economic benefits.

Projeto australiano Enviromission - TORRE SOLAR

The Prototype

Solar Tower technology has been tested and proven with a successful small-scale pilot plant constructed in Manzanares Spain. The pilot project was the result of collaboration between the Spanish Government and the German designers, Schlaich Bergermann and Partner.

The plant operated for seven years between 1982 and 1989, and consistently generated 50kW output of green energy.

The pilot plant conclusively proved the concept works and provided data for design modifications to achieve greater commercial and economic benefits associated with an increased scale of economy.

Escala piloto na Espanha:





Mais sobre o projeto: Enviromission - TORRE SOLAR

1 de abril de 2008

Energia Renovável - Magnetismo

Mecanismo de acionamento magnético:


Motor magnético Perendev:


Motor Hibrido Magnético japonês: